Dei por mim a pensar que sentia por ti. Primeiro, sorri. Depois, mordi o lábio. Por fim, senti-me triste. Não soube que responder a mim mesma.
Sinto-me de certa forma presa a ti. Algo me diz para não te apagar da minha vida, para continuar a insistir num futuro que não é o nosso. O mesmo “algo” impede-me igualmente de me entregar a ti, impede-me que sinta algo mais do que a conexão existente. Em suma , tenho medo.
Tenho medo como o meu ombro nu de sentir uma lágrima atrevida sobre si mesmo. Tenho medo de sair magoada desta história que já dura há mais de três meses. Tenho medo de criar um mundo de ilusões em que me desapontes. Tenho medo que me desvalorizes por completo ou que só sintas interesse pelas minhas pernas, ou seja lá o que for.
Mas depois lembro-me das provas que me deste em contrário. Lembro-me do teu sorriso espontâneo quando me vês, lembro-me dos teus desabafos acompanhados de carícias nos meus cabelos despenteados pelo vento. Recordo a estupidez das tuas justificações quando ninguém as pediu. Chegarão essas boas memórias para ultrapassar os meus receios?
Só há uma coisa que, entretanto, me magoa em ti: A tua arrogância. Esse teu complexo de superioridade que te impossibilita de me ver de forma igual. O respeito que dizes sentir em relação a mim quase que se anula com este teu defeito.
Isto não significa que esteja desiludida com o que prometias no início. Como já te referi inúmeras vezes, quem não cria expectativas não se desilude. Oh, e como me surpreendeste!
E estamos tão perto, mas tão perto… Somos nós que fazemos a distância. Estaremos dispostos a fazer determinados sacrifícios para trocarmos mais um olhar, mais um beijo, mais um toque?
Gostava de responder pelos dois. Sabes como te desejo, sabes como adoro cada momento contigo. O mais parecido com uma resposta à pergunta inicial é: Sinto saudades tuas, constantemente.
2 comentários:
;)
Fazes bem em exprimir o que sentes!
Contínua!
8)
Amo os teus textos Babe.
Continua assim Milka :D
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